***NOTA***
O texto a seguir foi escrito no dia 01-05/2023, mas somente publicado hoje, dia 02/05/2023
Salve!!
E estamos começando a semana, início do mês, quase metade do ano. Como está passando rápido... enfim.
Dia do Trabalho! Primeiro de Maio de 2023. Lembranças legais esta data me traz à memória: faz 21 anos que adentrei na PUC-PR, no curso de Letras-Português, assim como iniciei um trabalho de estágio em um programa de alfabetização de jovens & adultos (EJA) através da informática. Massa, né? Maior saudade dos meus alunos, todos esforçados e querendo realmente aprender a ler & escrever. Alguns era muito ansiosos, queriam aprender a escrever o nome "para ontem", mas a gente sabe que o aprendizado por vezes possui seu tempo ampliado por diversos fatores. De qualquer maneira foi uma época legal.
Em 2001, eu achava que tinha amigos; pessoas que eu poderia contar para qualquer coisa, a qualquer hora e em qualquer lugar. Assim como eu achava - na verdade eu sabia, mas não queria estragar meu próprio sonho - que a imortalidade estava ao meu favor. Ou seja, eu poderia aprontar qualquer coisa que nunca existiram consequências. Quando você tem 19 ou 20 anos, isso é normal. Aquela certa arrogância presente em todos os garotos e garotas dessa idade. Mas como foi bom.
De qualquer maneira, fugi do objetivo do post, porém o assunto em si tem ligação com os meus estudos na faculdade. Tínhamos aulas de Filosofia, o que eu achei muito interessante e inclusive abriu portas para meu gosto por diversas obras de vários pensadores, porém devo admitir que tenho um carinho especial pelo maluco do Nietzsche e também por Sartre. E foi em uma dessas aulas, já tarde da noite, que o nosso professor mencionou a "Indolência Natural do Homem". Pois é. E é de se pensar.
Segundo esse professor, o ser humano costuma ser por vezes um tanto indolente: no ambiente de trabalho, por vezes, aquela saidinha para buscar um copo de água, ou mesmo uma ida rapidinha ao banheiro, pode ser prolongada; às vezes o bebedouro fica ao lado da sala de trabalho/escritório da pessoa, mas a mesma resolve dar uma volta pelo corredor, para fumar um cigarro ou arejar as ideias (muitas vezes sem necessidade), só então voltando às tarefas do dia-a-dia. Isso, segundo o professor, é uma característica do ser humano em geral, em quaisquer ambientes de trabalho. E agora eu questiono: quem nunca fez isso pelo menos uma vez na vida? Sempre vai ter o chato que vai falar "aaai, eu nunca fiz isso", sempre tem o estraga-prazeres. TODO MUNDO FAZ/JÁ FEZ.
E isso, lembrando, a maioria das vezes, no ambiente de TRABALHO.
E de onde a palavra TRABALHO veio? Quem que inventou tal palavra? Simples, veio do Latim. Haha.
Na Idade Média, existia um instrumento de tortura bem agradável, formado por três estacas, servindo como uma espécie de tronco, no qual o escravo era amarrado pelos membros. De alguma maneira, existia um mecanismo que puxava os membros presos do escravo, provocando assim uma dor agonizante. Os membros, então, eram arrancados do tronco após um considerável tempo de tortura. Ou seja: TRIPALIUM significa "tortura", "tormento", "castigo" e por aí vai. Acho
que não preciso escrever mais nada.
Contudo, ESPERE: essa comparação recai diretamente àqueles indivíduos que estão trabalhando unica e exclusivamente para pagar contas e comer (bom, praticamente 100% das situações, kkkkkk), sem encontrar um prazer genuíno na rotina. Também não podemos fazer um paralelo entre preguiça e desafio - afinal, todo e qualquer emprego possui seus altos e baixos, possui desafios, nada cai de graça em nossas mãos. Bom, para alguns sim, mas isso é história para outro momento. De qualquer maneira, vamos que vamos e fica aí mais uma curiosidade para quem, por ventura, cair aqui no Letras Apagadas.
E vamos ao Tripalium! Hehehehe...
01-05-2023
