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domingo, 7 de abril de 2024

Redes Sociais, Influencers (HAHAHA), Injustiça e Megaman. Texto Excelente Para Uma Tarde de Domingo (Parte III)

Tentando ficar meio offline de redes sociais, vou focar mais aqui no Blog e para falar bem a verdade, realmente não espero que ninguém acesse, tem muito mais coisa interessante pela internet hoje em dia que isso aqui chega a ser patético. Mas como eu gosto de escrever e postar coisas, não resisto e então vou colocar tudo por aqui mesmo.

O interessante de ter um Blog é que aqui foge muito dos poucos caracteres que temos disponíveis no Twitter (ou "X" hoje em dia, que particularmente achei ridícula essa nomenclatura) ou dos textões sem nexo e sem noção daquela porcaria do Facebook, que inclusive é um veneno para a saúde mental, assim como a porcaria do Instagram. Antigamente quando a galera possuía um Blog, era praticamente 85% de postagens interessantes, sem essa porcaria de "emojis", era um bagulho sério e inteligente inclusive, basta dar uma pesquisada no Google para ver a qualidade das postagens do início dos anos 2000. Os Blogs eram funcionais, com muitas informações, antes da internet ser invadida por essa putaria de redes sociais. Pô, a galera utilizava esse negócio aqui para postar artigos, fotos, informações - sejam de quaisquer assuntos. Era funcional pra caramba, mas aí a praga da ostentação infectou a cabeça de todos os usuários online.

Hoje me dia a gente tem Whatsapp, um aplicativo que permite que a gente se comunique em tempo real com qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. Basta ter um smartphone (hoje em dia nem é mais celular, é "smartphone") e pronto, a praga está lançada, você não consegue mais ficar sem contato com ninguém, ou melhor falando, "offline". O problema é que essa porcaria entranhou de um modo tão diabólico em nossas vidas que nem imaginamos mais viver sem isso. Aí vem aquela famosa pergunta: "como é que a gente vivia sem ter smartphones e Whatsapp antigamente?" e por aí vai.

E aí, meus amigos, vieram as famosas tretas sociais. Cara, excluir alguém de sua rede social/bloquear ou ignorar - o moderno "dar um ghosting" - tornou-se um pecado satânico, que inclusive influenciam a vida real, ou seja, fora desse mundo digital. Não é fácil cara. Quantas amizades de anos foram desfeitas pelo "ghosting" e pelos bloqueios? E a parentarada então, que quando bloqueados não podem mais fuçar a vida dos outros? Inclusive esse é um outro tópico:

Exposição. A galera com perfil em rede social muitas vezes pensa que são "famosos". Saca? Quando um ator/músico/artista possui diversos fãs, o usuário que tem mais de 10 milhões de contatos adicionados simplesmente vira "famoso". E até hoje eu não consigo entender como isso foi acontecer e como existem inúmeros babacas com trilhões de seguidores. Inclusive isso hoje em dia dá grana, viu? Pois é. Vide os "influencers" que criam videozinhos simplesmente idiotas em plataformas especificas que "monetizam" a parada, visando o número de visualizações dessas porcarias.

Aí você se dá conta que: estudou desde pequeno, fez Fundamental/Médio e Faculdade ou algo similar, batalhou para ter um emprego, sofreu para terminar os estudos e ganhar dinheiro para sobreviver e simplesmente em questão de poucos anos é completamente soterrado por influencers que ainda quase nem tem idade para viverem sozinhos. Aí você pensa "ah, eu escrevo bem, vou publicar algo" e lá vem a avalanche de milhares de "autores excelentes" de redes sociais, que graças à imbecis seguidores dão margem para mais porcarias serem postadas na internet e encherem os bolsos desses folgados inúteis que até ontem ninguém sabia da existência.

Cara... cadê a satisfação de ser reconhecido pelo seu trabalho, seu BOM trabalho, seu esforço? Então hoje em dia é só cair nas graças dos imbecis online para ganhar grana? Lógico que existem exceções, mas são poucas. Mas uma coisa é certa: vocês nunca, NUNCA vão me ver bancando o palhaço e fazendo vídeo pra quaisquer plataformas. Ah! E outra coisa que me falaram esses tempos: que o Linkedn, aquele Facebook feito para o escritório, é o futuro para contratações e tal. Duvido. Aquela porcaria, como eu escrevi, já é um Facebook, é uma rasgação de seda de enjoar até o último zumbi da face de uma Terra degradada por radiação. De fé, ultimamente tenho pensado em virar um lenhador e viver de cortar árvores no meio do mato. Às vezes é até mais saudável.

De qualquer maneira, de um jeito ou de outro, continuo aqui. Não sei até quando, mas continuo.

E para ilustrar essa linda postagem, vai uma foto da tela do final do jogo Megaman 3, do Nintendo, que só fui zerar - terminar - esses dias atrás. Um grande clássico, sem dúvidas.

Até mais!


terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Primeira postagem de 2024... na verdade estou muito relapso em relação ao Blog, tentarei postar mais coisas aqui, talvez incluindo alguns contos/crônicas que tenho guardados aqui comigo. Enfim, alguns planos que pretendo colocar em prática a partir desse ano.

Sabem aquela velha história de "puxa, eu não tenho nada para ler agora", mas a estante está entulhada de livros? Hahahaha, estou bem assim. Já tentei ler dois ou três livros paralelamente - além do bendito Kindle, que devo ter milhares de obras digitais lá - mas não dá certo. Talvez desse certo uns vinte anos trás, quando eu estava com vinte e dois anos e a faculdade obrigava a leitura de diversas obras específicas. Mas agora cara, eu prestes a entrar nos quarenta e dois, minha cabeça e memória já não são mais a mesma coisa. Então o jeito é ir com calma, como aquela música do Titãs, "uma coisa de cada vez..."

E, para começar esse exercício de leitura - sim, digo exercício porque preciso reeducar meu cérebro a aproveitar as obras, não ler só para ter um "número" específico de livros lidos, isso é coisa pra moleque. O lance é apreciar cada obra, aproveitar o que cada volume tem para nos passar e...

Divaguei. Tsc tsc tsc... retomando:

Para começar esse exercício de leitura, vou encarar esse volume do autor James Clavell, com o título de "Tai-Pan". Clavell escreveu também o clássico "Xogum" - o qual tive contato quando era criança ainda, após uma compra que meu pai fez de uma estante com diversos volumes em brochura (óbvio que eu não tinha bagagem literária para encarar uma obra dessas naquele tempo). Após a leitura, farei uma resenha dele aqui, justamente para exercitar a cabeça.




E é isso aí, gente. Bom ano à todos. Fui!