Seguidores
domingo, 10 de julho de 2016
HALLOWEEN 2 - MICHAEL MYERS LEVANDO TIROS NOS "ZÓIOS" E CLICHÊS ADORÁVEIS
SAUDAÇÕES!!!
Seguindo com minhas divagações inúteis, porém
interessantes, hoje vou escrever algumas letras apagadas sobre um verdadeiro
clássico do cinema de terror. ATENÇÃO: quando digo “clássico do cinema de
terror”, estou falando sobre as produções lindas dos anos 80 e 90, não essa
BOSTA que estão fazendo hoje em dia, desde o ano 2000. Sério, nunca vou
esquecer tamanha decepção quando assisti “COLHEITA MALDITA: 666”, lançado em
1999/ 2000. Mesmo tendo o ator John Franklin interpretando o fanático religioso
Isaac – como no primeiro filme feito lá pelo início dos anos 80 – o filme é um
LIXO, detonaram com a essência da trama, tornando o mesmo uma bela de uma
porcaria.
***LEMBRANDO À TODOS QUE ESSA É A MINHA OPINIÃO! SE
ALGUÉM DISCORDA DO QUE ESTOU ESCREVENDO, ÓTIMO! ISSO SIGNIFICA QUE O PLANETA
TERRA AINDA É DEVERAS DIVERSIFICADO E RICO EM OPINIÕES. NÃO SOMOS MEROS IDIOTAS
SEGUINDO APENAS UMA IDEIA. AINDA. ***
VOLTANDO À IDEIA DO TEXTO!! :D Como eu estava dizendo (ou
melhor, escrevendo), hoje vamos de HALLOWEEN 2, tendo o roteiro escrito pelo
famigerado JOHN CARPENTER, grande diretor e criador dessa franquia que até hoje
arrebata fãs de todas as idades. Aqui no Brasil, como sempre, o título original
sofreu uma “pequena alteração”, sendo conhecido por “HALLOWEEN 2 – O PESADELO
CONTINUA”. É, até que ficou bonitinho. :P
A película foi lançada em 1981 (faltava ainda um ano para
que este ser que vos escreve nascesse), sendo a sequência direta do primeiro
filme lançado em 1978. Ponto interessante: embora JOHN CARPENTER tenha escrito
o roteiro para este filme em parceria com DEBRA HILL (sua esposa na época e
talvez seja até hoje, não tive tempo para pesquisar a fundo) não o dirigiu. A
direção ficou em responsabilidade de RICK ROSENTHAL, que fez um excelente
trabalho.
***VAMOS À TRAMA! PREPAREM-SE:***
A trama em si não deixa de ser original para a época:
Michael Myers, um garotinho de 5 anos de idade, pira o cabeção do nada e
resolve matar à facadas uma de suas irmãs mais velhas, quando a mesma estava em
um momento íntimo com o namorado. Se não me engano, o piá do djanho mata também
o namorado, mas agora não vou lembrar pois faz muito tempo que assisti o
primeiro filme.
Aí o traste vai preso e resolvem confiná-lo em um “MANICÔMBIO”,
como o pessoal fala (eu sei que o correto é “MANICÔMIO”, contudo “manicômbio”
fica mais engraçado) durante uns bons 15 anos. Aí – PASMEM – em uma noite de
Dia das Bruxas (noite de dia das bruxas, olhem só o paradoxo, hehe) Myers
consegue fugir da instituição. Interessante é que ele foge dirigindo uma
ambulância. Talvez ele deva ter tido algumas aulas de direção durante o período
internado né. Até os “manicômbios” dos EUA são melhores que os nossos vejam só.
:D
AH! Ele matou a irmã e o namorado dela em uma noite de
Dia das Bruxas, óbvio.
Aí ele começa a matar os jovens que estão fazendo tudo
aquilo que é proibido fazer em filmes de terror: aqueles que estão transando,
usando drogas, bebendo e também estão andando sozinhos no escuro. O resto vocês
já podem imaginar.
MAAAAASSSSS... aí vem o HALLOWEEN 2, continuando as
peripécias do doente mental mais querido da história dos filmes de terror.
Dessa vez ele vai agir no Hospital de Haddonfield, Illinois (é “nóis”), indo
atrás da mocinha principal do primeiro filme, LAURIE STRODE, interpretada por
uma JAMIE LEE CURTIS no auge de sua carreira e de sua juventude, que inclusive
estava usando uma perucona para fica parecida com sua personagem de 1978. E dá
pra ver de longe que é uma perucona mil grau.
Michael Myers invade o hospital, matando todo mundo que
encontra na frente e toca o horror: mata uma enfermeira com um bisturi,
enfiando o instrumento nas costas da mesma e levantando a pobre moça,
demonstrando assim uma força diabolicamente impossível, cozinha a cara de outra
enfermeira que estava “relaxando” com um socorrista na banheira fisioterápica
de hidromassagem (essa cena em si marca bastante, a atriz que interpreta essa
enfermeira é PAMELA SUSAN SHOOP, que até hoje, se espanta por encontrar fãs que
inclusive repetem frases do filme para ela, hehe)... resumindo: o doidão
transforma aos poucos o hospital em um necrotério, sempre atrás de Laurie
(Curtis).
(Pamela Susan Shoop, alguns momentos antes de ter a cara cozinhada por Michael Myers. Ela certamente não prestou atenção nas regras de sobrevivência nos filmes de terror...)
Mas porquê?
Simplesmente porque Laurie Strode é IRMÃ dele! Isso aí!
Ela foi adotada por uma outra família logo após Myers matar a irmã e o
namorado. Como ela era muito pequena, não tinha ideia do fato. Até hoje eu não
entendo essa obsessão de Michael Myers em matar sua família, e também não é
explicado direito em toda a franquia (que eu me lembre, acho que são pelo menos
uns 9 ou 10, sem contar aquela MERDA de versão do Rob Zombie, que ficou
ridículo e simplesmente detonou a ideia original), mas a diversão é garantida.
Aliás, é nesse filme que temos a cena clássica dos “tiros
nos olhos” de Myers, assim como sua carbonização. Após Dr. Loomis (interpretado
com maestria pelo saudoso DONALD PLEASENCE (1919 – 1995) levar uma “bisturizada”
de Myers, deixa o revolver que ele empunhava cair. Rapidamente, Laurie Strode “cata”
a arma e atira ***COM UMA PONTARIA EXCELENTE – SERÁ QUE ELA TEVE AULAS DE TIRO
NO COLÉGIO?*** nos olhos do psicopata, cegando-o e fazendo com que ele fique em
um frenesi doentio, sacudindo o bisturi em todas as direções possíveis. Laurie
escapa da salinha onde estava e de algum modo, libera uma mangueira de gás e lá
pelas tantas, tudo explode. E aí temos a icônica cena de um Michael Myers mais “gordinho”,
caminhando em chamas para fora da salinha e caindo morto – supostamente morto –
no corredor.
(ele estava mais gordinho por causa das roupas especiais
que o dublê usou, especialmente feitas para cenas com fogo, hehe)
Já que estou escrevendo sobre a franquia HALLOWEEN, é
importante lembrar que existiu um game para o ATARI 2600 (com certeza essa geração
atual nem tem ideia do que seja isso) baseado no título, onde o jogador
controlava uma garotinha que tinha que fugir do psicopata, tentar salvar alguns
pirralhos e de quebra, enfiar um machado (ou uma faca, os gráficos do ATARI não
eram aquelas coisas e tínhamos que usar muito a imaginação hehe). Aqui no
BRA$IL foi traduzido erroneamente como “SEXTA-FEIRA 13” (tudo a ver, não?)
Essas foram as divagações de hoje, hehe! :D
ATÉ MAIS!
sexta-feira, 8 de julho de 2016
DOOM - O MAIS SANGRENTO GAME JÁ LANÇADO NA TERRA (PELO MENOS EM 1993)
Vamos lá então, primeira postagem decente.
Hoje vou escrever um pouco sobre um jogo que decididamente rompeu barreiras importantes no mundo eletrônico. Eu estou falando do DOOM, game lançado em 1993 pela empresa ID Software - uma das maiores empresas daquela época relacionadas à softwares, sempre ao lado da Apogee Software que também despejou clássicos no mercado.
Lá nos longínquos e saudosos anos 90, estávamos acostumados com os consoles domésticos e arcades, assim como games inocentes como Super Mario Bros (Nintendo) e Sonic (SEGA). Então, quando DOOM chegou no mercado, abrangendo uma plataforma até então pouco utilizada para rodar jogos - COMPUTADORES - o rebuliço foi óbvio. Todos queriam saber do que se tratava aquele jogo, como funcionava, como era jogar através de teclados (!) e mouse (!!). Isso na minha ideia era simplesmente impossível na época. Mas essa é minha opinião, hehe.
O que acontece é que DOOM usava uma engine desenvolvida pela ID Software pouco utilizada antes: o negócio era em "PRIMEIRA PESSOA", ou seja, o jogador tinha praticamente toda a visão "através dos olhos" da personagem principal, muito diferente dos games de plataforma que eram coqueluche até então.
E se não bastasse isso, essa incrível evolução, ainda existia o enredo do game, que por si só é muito interessante e passa ao jogador um sentimento de agonia e claustrofobia (esses sentimentos, inclusive, preenchem algumas etapas do jogo, só quem encarou sério DOOM sabe do que estou falando): o jogador está na pele de um soldado espacial, "Space Marine" como é denominado no jogo, que por sua vez está em uma estação espacial em PHOBOS, um dos satélites do planeta MARTE. Acontece que está rolando um experimento científico por lá e, sem querer mesmo, os cientistas conseguem simplesmente abrir os PORTÕES DO INFERNO, trazendo para a estação espacial todo o tipo de vagabundagem das "profunda": zumbis, demônios, imps, almas perdidas. Ou seja, que agradável não?
E, como todos na estação espacial são mortos por esses seres, cabe ao Space Marine mandar essa cambada de volta para os quintos. O primeiro DOOM, de 1993, se não me engano tinha quatro níveis de dificuldade e três capítulos - na época era possível comprar esses capítulos separadamente através de CD-ROM ou online - e logo surgiu um capítulo extra, totalizando quatro níveis recheados de inimigos, quebra-cabeças, labirintos (às vezes quase impossíveis de achar a saída) e itens escondidos.
É claro que para vencer, o Space Marine tinha algumas armas bacanas para pintar as paredes de vermelho e promover a carnificina; sim, esse foi outro aspecto que chamou a atenção na época: DOOM era um verdadeiro açougue pixelizado, e estava bem claro que aquele jogo não era destinado à menores de 18 anos. Bom, isso não foi muito bem obedecido, mas nunca é hehe... Voltando às armas: existiam escopetas (uma das melhores armas), metralhadoras, soco-inglês personalizado (esse o jogador só utilizava quando estava bem fodido e sem munição), lançador de foguetes... e por aí vai. Não recordo se no DOOM já existia a MOTOSSERRA, mas desconfio que ela foi incluída somente na segunda versão do game.
Com esse arsenal, o jogador explodia cérebros, amputava membros e tocava o terror. Ou seja, como diria o narrador da Rede Globo, "altas horas de diversão" garantida até hoje, inclusive! Os fãs do game não o abandonaram e criaram alguns mods, dentre eles o "BRUTAL DOOM", feito por fãs, que trouxeram toda a engine antiga do game para nossa realidade, deixando o jogo mais ágil, divertido e sangrento ao extremo. Sério, parece uma carnificina, com direito à replay e sinal de "pau-no-**".
Interessante ressaltar também que esse game ficou deveras famoso em 1999 devido ao "MASSACRE DE COLUMBINE", proporcionado por ERIC HARRIS e DYLAN KLEBOLD, dois colegas que cursavam o Ensino Médio lá dos EUA e resolveram matar todos os professores e colegas utilizando pesadas armas de fogo - até hoje não sei como esses dois conseguiram tanto armamento e o pior, como conseguiram ocultar o fato de suas famílias. O fato é que os dois garotos (que sofriam bullyng dos "bonitinhos da América") adoravam jogar DOOM. Aí já era, caiu na boca da mídia, um abraço. O game foi quase banido naquela época, mas agora a poeira baixou, pelo menos para os fãs do jogo. É... fique atazanando muito alguém que essas merdas podem acontecer né... claro, sem justificar o massacre, ninguém em sã consciência faria uma loucura dessas...
Ó, tá aí a foto da câmera dos dois malucos durante o massacre.
Enfim, esse foi a primeira postagem "séria", escrevi tudo "nas cocha" mesmo, mas da próxima vez vou abordar os assuntos com mais calma e com mais pesquisa, hehe.
FUI!!
Assinar:
Comentários (Atom)



















