SAUDAÇÕES!!!
Seguindo com minhas divagações inúteis, porém
interessantes, hoje vou escrever algumas letras apagadas sobre um verdadeiro
clássico do cinema de terror. ATENÇÃO: quando digo “clássico do cinema de
terror”, estou falando sobre as produções lindas dos anos 80 e 90, não essa
BOSTA que estão fazendo hoje em dia, desde o ano 2000. Sério, nunca vou
esquecer tamanha decepção quando assisti “COLHEITA MALDITA: 666”, lançado em
1999/ 2000. Mesmo tendo o ator John Franklin interpretando o fanático religioso
Isaac – como no primeiro filme feito lá pelo início dos anos 80 – o filme é um
LIXO, detonaram com a essência da trama, tornando o mesmo uma bela de uma
porcaria.
***LEMBRANDO À TODOS QUE ESSA É A MINHA OPINIÃO! SE
ALGUÉM DISCORDA DO QUE ESTOU ESCREVENDO, ÓTIMO! ISSO SIGNIFICA QUE O PLANETA
TERRA AINDA É DEVERAS DIVERSIFICADO E RICO EM OPINIÕES. NÃO SOMOS MEROS IDIOTAS
SEGUINDO APENAS UMA IDEIA. AINDA. ***
VOLTANDO À IDEIA DO TEXTO!! :D Como eu estava dizendo (ou
melhor, escrevendo), hoje vamos de HALLOWEEN 2, tendo o roteiro escrito pelo
famigerado JOHN CARPENTER, grande diretor e criador dessa franquia que até hoje
arrebata fãs de todas as idades. Aqui no Brasil, como sempre, o título original
sofreu uma “pequena alteração”, sendo conhecido por “HALLOWEEN 2 – O PESADELO
CONTINUA”. É, até que ficou bonitinho. :P
A película foi lançada em 1981 (faltava ainda um ano para
que este ser que vos escreve nascesse), sendo a sequência direta do primeiro
filme lançado em 1978. Ponto interessante: embora JOHN CARPENTER tenha escrito
o roteiro para este filme em parceria com DEBRA HILL (sua esposa na época e
talvez seja até hoje, não tive tempo para pesquisar a fundo) não o dirigiu. A
direção ficou em responsabilidade de RICK ROSENTHAL, que fez um excelente
trabalho.
***VAMOS À TRAMA! PREPAREM-SE:***
A trama em si não deixa de ser original para a época:
Michael Myers, um garotinho de 5 anos de idade, pira o cabeção do nada e
resolve matar à facadas uma de suas irmãs mais velhas, quando a mesma estava em
um momento íntimo com o namorado. Se não me engano, o piá do djanho mata também
o namorado, mas agora não vou lembrar pois faz muito tempo que assisti o
primeiro filme.
Aí o traste vai preso e resolvem confiná-lo em um “MANICÔMBIO”,
como o pessoal fala (eu sei que o correto é “MANICÔMIO”, contudo “manicômbio”
fica mais engraçado) durante uns bons 15 anos. Aí – PASMEM – em uma noite de
Dia das Bruxas (noite de dia das bruxas, olhem só o paradoxo, hehe) Myers
consegue fugir da instituição. Interessante é que ele foge dirigindo uma
ambulância. Talvez ele deva ter tido algumas aulas de direção durante o período
internado né. Até os “manicômbios” dos EUA são melhores que os nossos vejam só.
:D
AH! Ele matou a irmã e o namorado dela em uma noite de
Dia das Bruxas, óbvio.
Aí ele começa a matar os jovens que estão fazendo tudo
aquilo que é proibido fazer em filmes de terror: aqueles que estão transando,
usando drogas, bebendo e também estão andando sozinhos no escuro. O resto vocês
já podem imaginar.
MAAAAASSSSS... aí vem o HALLOWEEN 2, continuando as
peripécias do doente mental mais querido da história dos filmes de terror.
Dessa vez ele vai agir no Hospital de Haddonfield, Illinois (é “nóis”), indo
atrás da mocinha principal do primeiro filme, LAURIE STRODE, interpretada por
uma JAMIE LEE CURTIS no auge de sua carreira e de sua juventude, que inclusive
estava usando uma perucona para fica parecida com sua personagem de 1978. E dá
pra ver de longe que é uma perucona mil grau.
Michael Myers invade o hospital, matando todo mundo que
encontra na frente e toca o horror: mata uma enfermeira com um bisturi,
enfiando o instrumento nas costas da mesma e levantando a pobre moça,
demonstrando assim uma força diabolicamente impossível, cozinha a cara de outra
enfermeira que estava “relaxando” com um socorrista na banheira fisioterápica
de hidromassagem (essa cena em si marca bastante, a atriz que interpreta essa
enfermeira é PAMELA SUSAN SHOOP, que até hoje, se espanta por encontrar fãs que
inclusive repetem frases do filme para ela, hehe)... resumindo: o doidão
transforma aos poucos o hospital em um necrotério, sempre atrás de Laurie
(Curtis).
(Pamela Susan Shoop, alguns momentos antes de ter a cara cozinhada por Michael Myers. Ela certamente não prestou atenção nas regras de sobrevivência nos filmes de terror...)
Mas porquê?
Simplesmente porque Laurie Strode é IRMÃ dele! Isso aí!
Ela foi adotada por uma outra família logo após Myers matar a irmã e o
namorado. Como ela era muito pequena, não tinha ideia do fato. Até hoje eu não
entendo essa obsessão de Michael Myers em matar sua família, e também não é
explicado direito em toda a franquia (que eu me lembre, acho que são pelo menos
uns 9 ou 10, sem contar aquela MERDA de versão do Rob Zombie, que ficou
ridículo e simplesmente detonou a ideia original), mas a diversão é garantida.
Aliás, é nesse filme que temos a cena clássica dos “tiros
nos olhos” de Myers, assim como sua carbonização. Após Dr. Loomis (interpretado
com maestria pelo saudoso DONALD PLEASENCE (1919 – 1995) levar uma “bisturizada”
de Myers, deixa o revolver que ele empunhava cair. Rapidamente, Laurie Strode “cata”
a arma e atira ***COM UMA PONTARIA EXCELENTE – SERÁ QUE ELA TEVE AULAS DE TIRO
NO COLÉGIO?*** nos olhos do psicopata, cegando-o e fazendo com que ele fique em
um frenesi doentio, sacudindo o bisturi em todas as direções possíveis. Laurie
escapa da salinha onde estava e de algum modo, libera uma mangueira de gás e lá
pelas tantas, tudo explode. E aí temos a icônica cena de um Michael Myers mais “gordinho”,
caminhando em chamas para fora da salinha e caindo morto – supostamente morto –
no corredor.
(ele estava mais gordinho por causa das roupas especiais
que o dublê usou, especialmente feitas para cenas com fogo, hehe)
Já que estou escrevendo sobre a franquia HALLOWEEN, é
importante lembrar que existiu um game para o ATARI 2600 (com certeza essa geração
atual nem tem ideia do que seja isso) baseado no título, onde o jogador
controlava uma garotinha que tinha que fugir do psicopata, tentar salvar alguns
pirralhos e de quebra, enfiar um machado (ou uma faca, os gráficos do ATARI não
eram aquelas coisas e tínhamos que usar muito a imaginação hehe). Aqui no
BRA$IL foi traduzido erroneamente como “SEXTA-FEIRA 13” (tudo a ver, não?)
Essas foram as divagações de hoje, hehe! :D
ATÉ MAIS!














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